É noticia !

Médico e enfermeiro negam que caso de técnica morta fosse de internação

Um médico e um enfermeiro que atenderam a técnica de enfermagem Elizângela Medeiros, que morreu após buscar socorro em dois hospitais, prestaram depoimento à polícia nesta segunda-feira (9) e negaram que o caso dela fosse de internação, conforme mostrou o RJTV. O médico Juan Carlos Muñoz, que atendeu Elizângela no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e o enfermeiro Luciano Meirelles, que a examinou no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, disseram que a mulher não apresentava quadro de internação, e por isso foi liberada. Já o médico Sebastião Bastos Soares vai prestar depoimento nos próximos dias, segundo a polícia. Numa gravação enviada a amigos, Elizângela contou como foi o atendimento prestado por ele.

“Quando cheguei pela manhã ali, o doutor Sebastião disse que eu estava com uma crise nervosa. E eu estava cansada, pálida, sem conseguir falar. E ele como se eu não tivesse nada, fosse frescura.” Funcionários do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e parentes de Elizângela fizeram um ato ecumênico na manhã desta segunda (9) em homenagem à técnica de enfermagem, que morreu há sete dias.

“Não é um protesto, é um ato ecumênico em memória e homenagem à Elizângela, que era uma pessoa amada por todos, dedicada a cuidar de todos. Aqui tem amigos, parentes, colegas de trabalho, colegas de faculdade”, afirmou o marido dela, Éder Gil Moreira. Segundo ele, a família vai continuar cobrando justiça e esclarecimentos sobre a morte da técnica de enfermagem. "Vamos cobrar justiça e a justiça vai ser feita", afirmou.

Médico e enfermeiro negam que caso de técnica morta fosse de internação Técnica de enfermagem morreu após buscar socorro em 2 hospitais. Médicos foram afastados enquanto caso está sendo investigado. Do G1 Rio FACEBOOK Um médico e um enfermeiro que atenderam a técnica de enfermagem Elizângela Medeiros, que morreu após buscar socorro em dois hospitais, prestaram depoimento à polícia nesta segunda-feira (9) e negaram que o caso dela fosse de internação, conforme mostrou o RJTV. O médico Juan Carlos Muñoz, que atendeu Elizângela no Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e o enfermeiro Luciano Meirelles, que a examinou no Hospital Municipal Evandro Freire, na Ilha do Governador, disseram que a mulher não apresentava quadro de internação, e por isso foi liberada. Já o médico Sebastião Bastos Soares vai prestar depoimento nos próximos dias, segundo a polícia. Numa gravação enviada a amigos, Elizângela contou como foi o atendimento prestado por ele.

“Quando cheguei pela manhã ali, o doutor Sebastião disse que eu estava com uma crise nervosa. E eu estava cansada, pálida, sem conseguir falar. E ele como se eu não tivesse nada, fosse frescura.” Funcionários do Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, em Saracuruna, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e parentes de Elizângela fizeram um ato ecumênico na manhã desta segunda (9) em homenagem à técnica de enfermagem, que morreu há sete dias. saiba mais Amigos e parentes homenageiam técnica de enfermagem morta no Rio Mulher morre 3 dias após passar mal e questionar alta de hospital no RJ “Não é um protesto, é um ato ecumênico em memória e homenagem à Elizângela, que era uma pessoa amada por todos, dedicada a cuidar de todos. Aqui tem amigos, parentes, colegas de trabalho, colegas de faculdade”, afirmou o marido dela, Éder Gil Moreira. Segundo ele, a família vai continuar cobrando justiça e esclarecimentos sobre a morte da técnica de enfermagem. "Vamos cobrar justiça e a justiça vai ser feita", afirmou.

A família alega negligência no atendimento e a própria Elizangela havia questionado a alta médica. A mulher sentiu dores no peito e dificuldade para respirar na noite do dia 29 de outubro. Éder disse que chegou por volta das 5h30 do dia 30 no hospital, mas que ela só recebeu atendimento duas horas depois. Segundo ele, o médico de plantão, identificado como Sebastião Bastos Soares Júnior, teria alegado que ela “estava de frescura” e teria proibido que outros funcionários atendessem a paciente. A técnica de enfermagem era funcionária do próprio hospital.

As investigações continuam e o delegado responsável pelo caso deve ouvir, ainda esta semana, os médicos Sebastião e Juan Carlos Munhoz, que fizeram o primeiro atendimento e estavam no plantão no dia em que a técnica de enfermagem passou mal. Além disso, o delegado espera outras testemunhas e profissionais que também estavam trabalhando no dia que ela foi atendida.

A Secretaria Estadual de Saúde informou que os dois médicos já foram afastados enquanto o caso está sendo investigado. O Conselho Regional de Medicina (Cremerj) está apurando o caso e abriu sindicância para saber se houve o mau atendimento. Se isso for constatado, os médicos podem sofrer punição, desde advertência até a cassação do registro.

09/11/2015 19h18 - Atualizado em 09/11/2015 19h51 Fonte: G1

Comentários

Postagens mais visitadas